Tropas russas executaram jornalista ucraniano

Os líderes da UE decidiram fazer da Ucrânia um candidato a membro, na esperança de demonstrar solidariedade na guerra. E um grupo global de liberdade de imprensa está acusando a Rússia de assassinar um jornalista ucraniano.

Maks Levin desapareceu em março. Seu corpo foi, mais tarde, encontrado em uma floresta perto de Kyiv.

O “Repórteres sem Fronteiras” diz ter provas de que as forças russas executaram Levin a sangue frio.

O grupo acredita que Levin foi baleado na cabeça à queima-roupa. Diz também que seu amigo, um soldado ucraniano, pode ter sido queimado vivo.

As forças russas estão mantendo seus bombardeios nas regiões orientais de Luhansk e Donetsk, conhecidas coletivamente como Donbas.

Um alto funcionário ucraniano descreveu a batalha em torno das cidades gêmeas de Severodonetsk e Lysychansk como entrando em uma espécie de desfecho pavoroso.

Oficiais de defesa britânicos dizem que as forças russas na área estão alcançando maior sucesso. Eles dizem que isso, provavelmente, é resultado de reforços e de uma forte concentração de fogo.

Mas um especialista militar disse à NHK que a Rússia substituiu o comandante geral da invasão, o general do Exército Alexander Dvornikov.

Valery Shiryaev disse: “Comandantes que não conseguiram demonstrar suas habilidades nas forças russas terão que ser substituídos”.

Em Bruxelas, os líderes da UE se reuniram para aprovar a Ucrânia como um candidato a membro. Isso poderia impulsionar o moral ucraniano na luta.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, disse: “Desde cedo esta manhã, tenho continuado a maratona de chamadas telefônicas para uma decisão positiva sobre a candidatura para a Ucrânia”.

Mas obter o status de candidato seria apenas o primeiro passo em um processo de adesão que poderia levar uma década. A cúpula da UE será realizada na sexta-feira (24).