Réplica do “Pilar da Vergonha” da Praça Tiananmen é vandalizada em Taipei
A “New School for Democracy” disse ontem que responsabilizará a pessoa que vandalizou uma réplica da escultura do Pilar da Vergonha e exigirá um pedido de desculpas da parte deles.
A escultura original, criada pelo artista dinamarquês Jens Galschiot, foi instalada na Universidade de Hong Kong por 23 anos antes que as autoridades comunistas chinesas a destruíssem no dia 22 de dezembro do ano passado por, supostamente, infringir a Lei de Segurança Nacional de Hong Kong.
Com a aprovação do artista, uma réplica foi feita e inaugurada em um memorial em Taipei no 33º aniversário do Massacre da Praça Tiananmen, em 4 de junho. Ela agora faz parte de uma exposição realizada pela Nova Escola para a Democracia, em memória da revolta democrática de 1989 na China.
Às 8:55 de domingo (12), foi encontrada tinta preta espalhada sobre o pilar. Após rever as imagens de vigilância no Salão Memorial Chiang Kai-shek, a Primeira Delegacia de Polícia da cidade de Taipei identificou e prendeu um suspeito.
O presidente da “New School for Democracy”, Tseng Chien-yuan (曾建元), disse que eventos anteriores do memorial da Praça Tiananmen foram interrompidos por incidentes similares, acrescentando que uma pessoa, mentalmente incapacitada, uma vez foi instruída a derrubar uma obra de arte em exposição.
O incidente de ontem foi um aviso aos taiwaneses de que eles não deveriam discutir o incidente, disse Tseng, acrescentando que “se eles conseguissem silenciar os taiwaneses, eles poderiam silenciar os chineses ao redor do mundo”.
O grupo de direitos políticos disse, em declaração, que condena todas as formas de violência, seja o Massacre da Praça Tiananmen em Pequim, a destruição do Pilar da Vergonha no ano passado em Hong Kong ou a vandalização da réplica do “Pilar da Vergonha” impressa em 3D em Taipei, e nunca se comprometeria com o assunto.
“Insistiremos em buscar responsabilidade jurídica e política pelo autor e seus cúmplices, e exigiremos um pedido de desculpas”, disse ele.
“O ato de vandalismo não só destrói a obra de arte, mas também apóia todas as atrocidades e crimes contra a humanidade. Ele também desafia a ordem constitucional de Taiwan que garante criatividade, liberdade de pensamento e liberdade de reunião”, acrescentou.
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