Na Dinamarca, maioria vota a favor da adesão à política de defesa da UE
A maioria dos eleitores na Dinamarca apoiou a mudança do país para se juntar à política de defesa comum da União Européia após a invasão russa da Ucrânia.
As autoridades dinamarquesas dizem que dois terços dos eleitores, ou 66,9%, foram a favor da mudança de política no referendo nacional de quarta-feira (1º). Os que se opuseram ao referendo responderam por 33,1%.
A Dinamarca é o único membro da UE que não faz parte da política de defesa e segurança do bloco. O país decidiu não aderir em um referendo de 1992 sobre o Tratado de Maastricht.
A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, pediu uma revisão do sistema de defesa do país em março, após a invasão na Ucrânia.
Em uma conferência de imprensa após o referendo, Frederiksen disse que o resultado foi uma mensagem clara para o presidente russo Vladimir Putin.
Ela disse que a Dinamarca pode, agora, participar da cooperação européia em matéria de defesa e segurança, acrescentando que o país não pode mais ser neutro.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse em um post de mídia social: “Esta decisão beneficiará a Europa e tornará tanto a UE quanto o povo dinamarquês mais seguros e fortes”.
A decisão da Dinamarca ocorre depois que os países nórdicos, Suécia e Finlândia, solicitaram a adesão à aliança militar da OTAN após a invasão.
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