Líderes da OTAN reformulam sua estratégia
Os líderes da OTAN observaram a guerra na Ucrânia ao reformularem sua estratégia. Eles estão se preparando para uma cúpula em Madri na quarta-feira (29), e na quinta-feira (30), que, dizem eles, será “transformadora”.
Os líderes da aliança têm elaborado um conceito estratégico a cada 10 anos, desde o fim da Guerra Fria. O último foi adotado na Cúpula de Lisboa em 2010. O grupo atual assinará, em Madri, um documento que os orientará pelos próximos 10 anos.
O Secretário Geral, Jens Stoltenberg, deu um vislumbre na segunda-feira (27), do que esperar. Ele disse que o acordo não descreverá mais a Rússia como um “parceiro estratégico”. Ele disse que deixaria claro que os aliados considerariam a Rússia como a ameaça mais significativa e direta à sua segurança.
Os líderes estão planejando transformar a força de resposta da aliança de 40.000 tropas para bem mais de 300.000. Stoltenberg descreveu a mudança como parte da maior revisão da “dissuasão e defesa coletiva desde a Guerra Fria”.
Pela primeira vez, o conceito estratégico abordará os desafios de segurança colocados pela China. E, pela primeira vez, os líderes da OTAN convidaram os chefes do Japão, Coréia do Sul, Austrália e Nova Zelândia a participarem das conversações.
Stoltenberg espera fazer progressos na expansão da aliança para incluir a Finlândia e a Suécia. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, rejeitou a idéia. Stoltenberg planeja reunir-se em Madri nesta terça-feira (28), com Erdogan, a primeira-ministra sueca Magdalena Andersson, e o presidente finlandês Sauli Niinisto.
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