Governo britânico aprova a extradição de Assange para os EUA
O governo britânico aprovou a extradição do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, para os Estados Unidos, onde ele enfrenta acusações criminais.
O Home Office disse, em uma declaração, nesta sexta-feira (17), que os tribunais no Reino Unido não consideraram a medida como um abuso de processo. Sua extradição foi decretada em abril.
As autoridades americanas acusaram o fundador do site de denúncia sobre a liberação de um enorme acervo de documentos confidenciais do governo. Ele está preso na Grã-Bretanha por violar as regras de fiança.
A declaração do Home Office diz: “É do nosso interesse nacional ter uma relação de extradição equilibrada e eficaz que impeça que criminosos que fogem à justiça e que o Reino Unido se torne um refúgio para fugitivos”.
Assange tem 14 dias para recorrer. Sua família diz que a moção será arquivada.
Falando em Nova York, o irmão de Assange, Gabriel Shipton, considerou a decisão do governo britânico um dia negro para a democracia.
Ele disse: “O que esta decisão significa é que o jornalismo básico, o jornalismo que as pessoas fazem todos os dias, a obtenção de informações, a publicação de informações é agora ilegal no Reino Unido”.
O pai de Assange, John Shipton, disse que considera vergonhoso que a Grã-Bretanha tenha conspirado com o Departamento de Justiça dos EUA para pôr um fim à liberdade de imprensa.
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