Magnata russo forçado a vender participação no banco após criticar a guerra na Ucrânia
O fundador de um grande banco russo afirma ter sido forçado a vender sua participação na entidade após criticar a administração do presidente russo Vladimir Putin por invadir a Ucrânia.
Oleg Tinkov, o fundador de um dos maiores bancos da Rússia, criticou a invasão russa da Ucrânia como “loucura” em um post de mídia social no mês passado. Ele também escreveu que 90% dos russos não apoiam a guerra.
Ele continuou em inglês, “Caro ‘Coletivo Ocidental’, por favor, dê ao Sr. Putin uma saída clara para salvar sua reputação e deter este massacre”.
Na semana passada, uma empresa liderada por um bilionário russo, que se acreditava ser próximo de Putin, anunciou que adquiriu da Tinkov sua participação de 35% no grupo bancário.
Em uma entrevista com o New York Times, divulgada em 1º de maio, Tinkov disse que o Kremlin entrou em contato com os executivos seniores do banco no dia seguinte à divulgação das críticas.
O jornal citou Tinkov como dizendo que as autoridades ameaçaram “estatizar seu banco se ele não o vender e o proprietário não mudar, e se você não mudar o nome”.
Tinkov disse ao jornal que ele vendeu sua participação por 3% do que ele acreditava ser o seu verdadeiro valor. Ele também disse: “Eu não acredito no futuro da Rússia”.
O último desdobramento ofereceu um vislumbre de nervosismo crescente entre a administração Putin e membros do público que se opõe à guerra na Ucrânia.
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