Japão e Tailândia concordam em se opor à mudança de status quo pela força
O primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, e seu colega tailandês, Prayut Chan-o-cha, concordaram que qualquer tentativa de mudar o status quo pela força em qualquer parte do mundo é inaceitável.
No início de suas conversações em Bangkok nesta segunda-feira (2), Kishida disse que, junto com Prayut, ele quer fortalecer ainda mais a amizade com a Tailândia, um parceiro estratégico do Japão.
Ele acrescentou que Prayut propôs que a Tailândia fosse atualizada para um parceiro estratégico abrangente do Japão. Kishida disse que quer pensar seriamente na proposta, pois isso levaria as relações bilaterais a um nível superior.
Os líderes também discutiram a situação na Ucrânia. Eles concordaram em se opor a violações de soberania e integridade territorial, tentativas unilaterais de mudar o status quo pela força, e intimidação e uso de armas de destruição em massa em qualquer lugar do mundo. Eles também concordaram em cooperar com a comunidade internacional e em continuar a fornecer ajuda humanitária ao povo da Ucrânia.
Kishida e Prayut reconfirmaram a cooperação entre o Japão e a Tailândia nos esforços para realizar uma região Indo-Pacífico livre e aberta, com o objetivo de manter sob controle a assertividade da China na região. Eles também concordaram que os países trabalharão em conjunto para tratar de outras questões, como a Coréia do Norte e Myanmar.
Os dois líderes também anunciaram um possível acordo sobre exportações de equipamentos de defesa e transferências de tecnologia do Japão para a Tailândia.
O Japão concordou em conceder cerca de 380 milhões de dólares em empréstimos para ajudar a Tailândia a combater a pandemia do coronavírus chinês.
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