Moscou promete “corredor humanitário” para fora de Mariupol
Enquanto as forças russas se reagrupam e mudam seu foco para o leste da Ucrânia, Moscou afirma que está abrindo um corredor humanitário a partir da cidade sitiada de Mariupol.
No entanto, resta saber se dezenas de milhares de pessoas que queiram partir poderão, realmente, evacuar a cidade portuária.
Os ataques contra a cidade estratégica continuam.
Um grupo de reflexão norte-americano, analisando a situação na Ucrânia, diz que os militares russos, com a ajuda de combatentes separatistas, estão avançando constantemente em uma tentativa de assumir o controle total da cidade.
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou que estava abrindo um corredor humanitário de Mariupol para Zaporizhzhia na sexta-feira (1º), de manhã, com a ajuda da ONU e da Cruz Vermelha.
Autoridades humanitárias enviaram uma escolta para permitir a saída de pessoas encurraladas na cidade.
Mas o presidente da Ucrânia observou na quinta-feira (31), que a Rússia impediu, anteriormente, a evacuação dos residentes.
Volodymyr Zelenskyy disse: “Todos os dias estamos tentando fazer tudo para garantir o trabalho dos corredores humanitários de Mariupol. Mas na maioria dos casos, as forças russas não deixam as pessoas fugirem e não deixam nenhum comboio humanitário entrar na cidade”.
A Rússia anunciou na terça-feira que iria reduzir drasticamente suas operações militares em torno de Kyiv.
Um alto funcionário da defesa dos EUA diz que cerca de 20% das tropas na área já partiram.
Mas o oficial diz que fogo de artilharia e ataques aéreos ainda estão sendo vistos em Kyiv e em torno de Kyiv.
Repórteres da mídia estrangeira visitaram Irpin, a noroeste da capital, desde que oficiais ucranianos anunciaram que haviam retomado a cidade.
Oficiais da polícia ucraniana foram vistos verificando veículos abandonados em busca de dispositivos explosivos.
Oficiais ucranianos e russos estão agendados para realizar conversações on-line na sexta-feira para negociar um cessar-fogo.
A Rússia pode responder à proposta da Ucrânia de um novo sistema para garantir a segurança do país sem que este se torne um membro da OTAN.
Mas os dois lados podem estar enfrentando uma batalha difícil.
O primeiro ministro italiano, Mario Draghi, conversou com o presidente russo Vladimir Putin sobre a situação na quinta-feira.
Putin disse-lhe que as condições para um avanço ainda não foram alcançadas.
O ministro russo das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, reuniu-se com seu homólogo indiano em Nova Delhi na sexta-feira, quando Moscou enfrenta duras críticas internacionais e sanções econômicas.
Lavrov disse: “Hoje em dia nossos colegas ocidentais gostariam de reduzir qualquer questão internacional significativa para a crise da Ucrânia. Apreciamos que a Índia está assumindo esta situação na totalidade dos fatos e não apenas de forma unilateral”.
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