Membros da OTAN discutirão a intensificação do apoio militar à Ucrânia

O Secretário Geral da OTAN, Jens Stoltenberg, informa que os membros da aliança discutirão mais assistência militar para a Ucrânia, enfatizando as realizações do apoio que ela tem prestado até agora.

O Secretário Geral, Jens Stoltenberg, deu uma entrevista para NHK na sede da OTAN em Bruxelas, na terça-feira (5).

Ele disse que não há dúvida de que foram cometidas atrocidades em Bucha e também em outros lugares na Ucrânia, onde os civis foram alvo, e descreveu os atos como crimes de guerra.

Ele sugeriu que a Rússia está planejando lançar um ataque em larga escala na Ucrânia oriental após a retirada das tropas das áreas próximas de Kiev.

Stoltenberg disse que a OTAN continua a acreditar que o objetivo principal da invasão russa continua o mesmo, que é assumir o controle do país, mas os russos foram forçados a mudar seu plano de batalha.

Stoltenberg enfatizou que o armamento e outras ajudas que a OTAN forneceu à Ucrânia levaram à rechaçada da invasão russa. Ele disse que os membros da OTAN discutirão “o que mais podemos fazer” na reunião de dois dias dos ministros das relações exteriores da aliança, que será aberta nesta quarta-feira (6).

Referindo-se ao Ministro das Relações Exteriores japonês, Hayashi Yoshimasa, que está participando da reunião, Stoltenberg disse que está ansioso para conhecê-lo. Ele enfatizou o significado da presença de Hayashi porque os dois lados precisam de uma parceria estreita, especialmente quando o mundo está mais perigoso e mais competitivo do que antes.

Ele disse que as autoritárias China e Rússia estão trabalhando mais estreitamente e é uma preocupação não só para os aliados da OTAN, mas também para o Japão. Ele disse que os dois lados precisam ficar juntos e proteger seus valores fundamentais, como a democracia e o Estado de direito.