Defensores de Maiupol afirmam que não se renderão

As forças ucranianas na cidade portuária sitiada de Mariupol rejeitaram as exigências de rendição da Rússia. As autoridades dizem que as forças russas cercaram civis e militares.

A Rússia estabeleceu um prazo até domingo (17), para que as forças ucranianas depusessem suas armas.

Mas um comandante do batalhão Azov, defendendo a cidade junto com os fuzileiros ucranianos, disse à NHK que eles nunca se renderão. Ele diz que seus combatentes em Kyiv estão, agora, se dirigindo para Mariupol.

Maxim Zhorin disse: “A Rússia quer que nos rendamos desde que eles começaram sua invasão militar. Mas eles estão tão desesperados… falharam em derrotar nosso menor número de tropas”.

O primeiro-ministro da Ucrânia disse que Mariupol continua em suas mãos. Denys Shmyhal disse: “Não, a cidade ainda não caiu. Ainda há nossas forças militares, nossos soldados, então eles vão lutar até o fim. E, por enquanto, eles ainda estão em Mariupol”.

Um porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia advertiu que os ucranianos que continuam a resistir “serão destruídos”.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, disse que encerrará as negociações de paz se houver mais vítimas em Mariupol.

Mais ao norte, as forças russas bombardearam a segunda maior cidade do país no domingo (17). Os ataques em Kharkiv mataram cinco pessoas e feriram 20.

As imagens mostram equipes de emergência ajudando os feridos a se abrigarem dentro de um edifício. Os trabalhadores e soldados os carregaram depois que os bombardeios pararam.

O prefeito de Kharkiv postou uma mensagem em vídeo na mídia social, pedindo aos moradores que evacuassem. Ele disse que não há lugares seguros para os civis na cidade.

Os líderes mundiais continuam a ponderar sobre o conflito.

O chanceler da Áustria diz que o presidente russo está no que ele chamou de “sua própria lógica de guerra”. Karl Nehammer reuniu-se com Vladimir Putin na semana passada.

Em uma entrevista ao “Meet the Press” da NBC, ele disse que Putin acredita que está ganhando a guerra.