Líderes da União Europeia comprometem-se a continuar o apoio à Ucrânia

Os líderes da União Européia declaram que continuarão a fornecer apoio coordenado à Ucrânia. Mas estão divididos sobre se concedem ao país uma adesão rápida ao bloco de 27 nações.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse: “Muito claramente, a Ucrânia pertence à família européia. Queremos apoiar todos os esforços para fortalecer os laços com a Ucrânia”.

Os líderes da UE estão reunidos em Versalhes desde quinta-feira (10).

Em uma declaração, eles exigiram que a Rússia cesse sua ação militar e retire todas as forças da Ucrânia imediata e incondicionalmente.

Eles dizem que continuarão a demonstrar solidariedade e a fornecer apoio político, financeiro e humanitário.

Mas eles não chegaram a uma conclusão sobre o pedido da Ucrânia de aderir à UE.

Os Estados bálticos e da Europa Oriental mostraram uma postura positiva em relação à proposta, enquanto as nações da Europa Ocidental estão mais cautelosas.

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse antes da cúpula que não acreditava que fosse possível iniciar o processo de adesão com um país em guerra.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse que seu país deveria permitir que voluntários estrangeiros lutassem contra as forças ucranianas.

O Ministro da Defesa, Sergei Shoigu, o informou na sexta-feira (11), que mais de 16.000 pessoas no Oriente Médio já se candidataram para lutar.

Putin disse que a Rússia deveria ajudar os combatentes voluntários a chegar à zona de combate. Ele acusou os países ocidentais de recrutar voluntários de todo o mundo para lutar na Ucrânia.

Putin também ordenou às autoridades que entregassem as armas ocidentais capturadas aos militantes pró-russos na Ucrânia.

Um alto funcionário do Departamento de Defesa dos EUA informou que as forças russas estão, agora, a cerca de 15 quilômetros do centro da capital ucraniana, Kyiv.

As forças militares russas continuam seus ataques às principais cidades da Ucrânia. As autoridades ucranianas dizem que pelo menos uma pessoa foi morta em um ataque aéreo na sexta-feira, na cidade oriental de Dnipro.

O Alto Comissário da ONU para Refugiados declarou que mais de 2,3 milhões de pessoas deixaram a Ucrânia. Mais de 1,4 milhões de pessoas foram para a Polônia e mais de 210.000 para a Hungria. Cerca de 90.000 pessoas fugiram para a Rússia.