Cidade de Mariupol, sitado pelos russos, está ficando sem comida
A cidade ucraniana de Mariupol está sem água, aquecimento e eletricidade e está ficando sem comida, disse seu prefeito, pois as forças que lutam contra uma investida russa advertiram que precisavam de reforços para ajudar a evitar perder o controle da cidade portuária estratégica.
O prefeito, Vadym Boychenko, apelou nesta sexta-feira (4), para a assistência militar e para a criação de um corredor humanitário para evacuar alguns dos 400.000 habitantes da cidade após cinco dias de bombardeio, cercando pelas tropas russas.
“Estamos simplesmente sendo destruídos”, disse ele em um apelo televisivo, descrevendo o bombardeio indiscriminado de áreas residenciais e hospitais.
“Eles querem varrer Mariupol e os residentes da face da terra”, disse ele em uma transmissão de vídeo instável.
A Rússia denomina suas ações na Ucrânia de uma “operação militar especial” que diz não ter sido projetada para ocupar território, mas para destruir as capacidades militares de seu vizinho do sul e capturar o que ela considera como perigosos nacionalistas. Ela nega ter como alvo os civis.
As tropas ucranianas estão mantendo a linha contra a tentativa de avanço russo sobre Mariupol, mas precisam de apoio significativo, disse um comandante adjunto da unidade militar Azov, parte da Guarda Nacional da Ucrânia.
“Esta é a última cidade que impede a criação de um corredor terrestre da Rússia para a Crimeia”, disse ele em um post na página oficial do Telegrama de Azov, identificando-se por seu indicativo de chamada Kalyna. “Mariupol não pode cair”.
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