Cerca de 5 mil pessoas já foram mortas em Mariupol
Um oficial da cidade sitiada de Mariupol, no leste da Ucrânia, afirma que cerca de 5.000 pessoas morreram durante a invasão russa.
Petro Andrushchenko conversou online com a NHK na terça-feira (29). Ele evacuou para outra cidade do país.
O conselheiro do prefeito disse que as autoridades ainda não sabem a extensão total dos danos em Mariupol por causa dos contínuos combates.
Ele reiterou que pelo menos 300 pessoas podem ter morrido como resultado de um ataque russo em 16 de março, em um teatro, no qual eles estavam se abrigando.
Ele disse que alguns socorristas também foram mortos e que os escombros do teatro ainda não foram removidos.
Quanto às conversações de cessar-fogo realizadas na terça-feira (29), em Istambul, Andrushchenko disse que espera que os combates terminem. Mas ele acrescentou que é pouco provável que os governos ucraniano e russo cheguem a um acordo em breve.
Ele disse que nunca aceitará a independência das regiões orientais, efetivamente controladas por separatistas pró-russos.
Ele perguntou se o povo japonês deixaria os Territórios do Norte permanentemente, referindo-se às quatro ilhas de propriedade russa, reivindicadas pelo Japão.
O governo japonês mantém que as ilhas são parte inerente do território japonês. As ilhas foram, ilegalmente, ocupadas após a Segunda Guerra Mundial.
Andrushchenko disse que os cidadãos ainda estão fazendo fila para serem voluntários no escritório de recrutamento de uma organização de defesa civil, que deixou de solicitar ativamente candidaturas.
Ele acrescentou que a guerra pode continuar, e eles estão prontos para lutar.
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