Um em cada 80 residentes de Tóquio tem COVID-19

Especialistas expressaram preocupação com a propagação do coronavírus chinês que está dificultando as funções sociais em Tóquio, já que um em cerca de 80 residentes possui o vírus. Alguns estão hospitalizados, mas a grande maioria está se isolando em casa.

Em uma reunião semanal em Tóquio, para avaliar a situação, nesta quinta-feira (10), os especialistas disseram que uma situação crítica, que nunca havia sido vivenciada antes, continua.

Eles mantiveram sua avaliação da situação da infecção e das provisões de cuidados médicos nos níveis mais críticos do sistema de alerta de quatro níveis.

A partir de quarta-feira, a média diária de novos casos nos últimos sete dias foi de 17.686,4, mais de 1.600 acima do que o número da semana anterior.

Os especialistas disseram que as funções em instituições médicas e lares para idosos estão sendo seriamente prejudicadas devido à escassez de prestadores de cuidados. Um número crescente de funcionários não consegue trabalhar por terem sido infectados ou por terem se tornado contatos próximos.

Os especialistas também disseram que muitos pais tiveram que tirar dias de folga para cuidar de seus filhos, já que as creches e jardins de infância foram fechados.

Eles pediram que fossem tomadas medidas anti-infecciosas para que o impacto sobre as funções sociais pudesse ser reduzido.

Sobre o sistema de assistência médica, os especialistas relataram que 4.111 pacientes da COVID-19 foram hospitalizados na quarta-feira, um aumento de 400 em relação a uma semana antes.

Eles disseram que os pacientes hospitalizados representavam cerca de 2% de todos aqueles que tinham o vírus. Os que se recuperaram em hotéis e outras instalações designadas foram responsáveis por 3%.

Em comparação, uma maioria esmagadora, 95%, ou estão se auto-isolando em casa ou esperando por providências para a admissão no hospital ou hotel.

Os especialistas disseram que o número de pessoas em recuperação ultrapassou em muito o pico durante a quinta onda de infecções e o número ainda está aumentando.

Eles disseram que devem ser tomadas outras medidas para permitir que aqueles com sintomas graves ou em alto risco sejam rapidamente tratados nos hospitais se suas condições se deteriorarem repentinamente.

Eles também enfatizaram a necessidade de melhorar os sistemas de cuidados para as pessoas que se recuperam nos hotéis e as que se isolam em casa.