Toyota chega a acordo sobre suicídio de funcionário
A montadora japonesa Toyota Motor chegou a um acordo com a família de um funcionário que se suicidou há 12 anos, depois de sofrer de depressão.
A família e seus advogados fizeram o anúncio em uma coletiva de imprensa na segunda-feira (31). Eles não revelaram a quantidade de dinheiro do acordo.
O funcionário, de 40 anos, foi empregado na seção de produção de peças da empresa e tirou sua vida em 2010.
Sua família tinha entrado com uma ação no Tribunal Distrital de Nagoya, exigindo mais de 120 milhões de ienes, ou mais de 1 milhão de dólares, em compensação da Toyota. A família argumentou que seu suicídio foi causado por fatores como um aumento de sua carga de trabalho devido a uma mudança em seu papel no trabalho e assédio ao poder por parte de seu chefe.
A família e seus advogados disseram que o presidente da Toyota, Toyoda Akio, ofereceu um pedido de desculpas à família em outubro passado. Eles citaram Toyoda como dizendo que o assunto tinha sido deixado sem vigilância devido à mentalidade de encobrimento da empresa.
Eles disseram que Toyoda se comprometeu a evitar uma recorrência, criando uma equipe especial para investigar minuciosamente o assunto. Acrescentaram que a empresa prometeu à família que faria todo o possível para administrar adequadamente o trabalho e a saúde de seus funcionários e que relataria seus esforços à família durante os próximos cinco anos.
Em setembro passado, o Tribunal Superior de Nagoya reconheceu o caso como uma morte relacionada ao trabalho, decidindo que havia uma relação causal entre o suicídio do trabalhador e seu trabalho excessivo e o assédio ao poder por parte de seu chefe.
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