Japão e Coréia do Sul em estreita cooperação na resposta à Coréia do Norte
Os ministros das Relações Exteriores do Japão e da Coréia do Sul concordaram em cooperar estreitamente para tratar de questões relativas ao desenvolvimento nuclear e de mísseis da Coréia do Norte.
O Ministro das Relações Exteriores do Japão, Hayashi Yoshimasa, conversou por telefone com seu homólogo sul-coreano, Chung Eui-yong, por cerca de 35 minutos na quinta-feira (3). O Japão havia solicitado as conversações.
Hayashi e Chung compartilharam sérias preocupações sobre o desenvolvimento nuclear e de mísseis da Coréia do Norte após sua série de lançamentos de mísseis.
Os dois concordaram que as questões ameaçam a paz e a estabilidade da região e da comunidade internacional.
Eles reafirmaram que os dois países cooperarão estreitamente na abordagem das questões não apenas em sua estrutura bilateral, mas também em uma estrutura trilateral que inclui os Estados Unidos.
As conversações ocorreram depois que o governo do Japão recomendou à UNESCO que um grupo de minas de ouro principalmente na Ilha de Sado, no Mar do Japão, fosse registrado como Patrimônio Cultural Mundial.
Chung apresentou um protesto contra a medida, insistindo que os coreanos foram forçados a trabalhar nas minas da ilha na província de Niigata durante a Segunda Guerra Mundial.
Hayashi disse que o Japão não pode aceitar a reivindicação da Coréia do Sul, que ele considerou lamentável, sem fundamento e baseada apenas na própria história do país.
Hayashi disse que pretende discutir o assunto com o lado sul-coreano de forma calma e educada para que as minas sejam registradas como Patrimônio Cultural Mundial.
O Ministério das Relações Exteriores da Coréia do Sul disse que Chung expressou profunda decepção com a decisão do Japão e apresentou um protesto durante as conversações.
O ministério disse que Chung apontou que a consciência histórica correta é a base para o desenvolvimento orientado para o futuro das relações bilaterais.
Ele acrescentou que estava profundamente desapontado com a decisão do Japão, dizendo que ela ignora a dolorosa história do que ele chamou de trabalho forçado coreano.
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