Militares americanos no Japão restringem as saídas do pessoal da base
O primeiro-ministro, Kishida Fumio, informa que os governos japonês e americano concordaram em restringir as saídas do pessoal militar americano no Japão.
O governo japonês vinha pedindo medidas mais duras para evitar a propagação do coronavírus chinês, para aliviar as preocupações dos residentes locais com o surto de infecções nas instalações americanas no Japão.
Kishida disse, em um programa da NHK, neste domingo (9), que ele está profundamente preocupado com a propagação do vírus chinês nas instalações militares dos EUA e em torno delas.
Ele disse que os Estados Unidos haviam concordado, em princípio, em restringir as saídas não essenciais de seu pessoal militar.
Kishida acrescentou que ele havia instruído os ministérios relevantes a criarem um comitê conjunto de pessoal a nível de trabalho das autoridades estrangeiras e de defesa de ambos os países para discutir questões de saúde e higiene.
Fontes do governo japonês dizem que os militares dos EUA começarão a restringir as saídas não essenciais de seu pessoal a partir de segunda-feira (10). Também planeja tornar as máscaras faciais obrigatórias para o pessoal das bases norte-americanas.
A base aérea Iwakuni do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA na Prefeitura de Yamaguchi, no oeste do Japão, confirmou cinco novos casos de coronavírus chinês neste domingo (9).
Os oficiais americanos não revelaram sua nacionalidade ou gênero, ou se foram impedidos de sair da base, mas dizem que serão submetidos à quarentena até que se recuperem de acordo com as diretrizes da Marinha dos EUA.
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