Militares afirmam ter tomado o poder em Burkina Faso
Um grupo de oficiais militares, aparentemente, organizou um golpe na nação da África Ocidental de Burkina Fasso. O presidente, Roch Marc Christian Kabore, teria sido detido.
Os líderes do insurreição apareceram na TV estatal na segunda-feira (24). Eles anunciaram que haviam destituído o presidente, suspendido a constituição e dissolvido a assembléia nacional.
Os líderes declararam que haviam tomado o poder sem se envolverem em violência. Acrescentaram que as pessoas detidas estão em um lugar seguro.
Os oficiais militares disseram que suas ações eram justificadas porque o governo foi incapaz de reprimir as insurreições islâmicas no país. Eles também disseram que a situação de segurança do país está piorando. Eles acrescentaram que a tomada do poder era necessária para unir a nação.
O Secretário Geral da ONU, Antonio Guterres, condenou veementemente a tentativa de tomar o governo pela força.
Guterres emitiu uma declaração na segunda-feira (24). Ele pediu aos líderes golpistas que deponham suas armas e garantam a segurança do Presidente Kabore.
Guterres também exortou “todos os atores a exercerem contenção e optarem pelo diálogo”. Ele acrescentou que as Nações Unidas apoiam o povo de Burkina Fasso.
Burkina Faso está localizada na região do Sahel, ao sul do Deserto do Saara. Extremistas islâmicos representam uma grande ameaça à segurança na região.
A instabilidade política tem contribuído para a agitação. Um golpe militar também foi realizado em Mali, em 2020.
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