Macron promete “irritar” as pessoas não vacinadas
O presidente francês Emmanuel Macron explicou que o objetivo da nova legislação em debate no parlamento é exercer pressão sobre as pessoas não vacinadas.
Mas seu uso de linguagem grosseira em uma entrevista de jornal provocou indignação entre a oposição, que suspendeu o debate sobre a nova lei. Macron disse ao “Le Parisien” que queria “irritar” aqueles que ainda não foram vacinados.
A lei que o governo pretende introduzir tornará obrigatório que as pessoas mostrem prova de vacinação contra o coronavírus chinês para entrar em restaurantes, por exemplo, ou pegar trens de longa distância.
Na entrevista publicada na quarta-feira (5), Macron observou que alguns pacientes com condições graves sendo tratados em unidades de terapia intensiva não foram vacinados.
Ele disse que, como resultado, o tratamento de pacientes com outras doenças está sendo afetado.
Ele criticou os não vacinados, considerando-os irresponsáveis.
Ele disse que planeja tornar a vida deles tão complicada que acabarão por ser vacinados.
A observação de Macron chega quando 77% da população francesa completaram suas doses, com o número mostrando poucos sinais de aumento.
O presidente pretende restringir o movimento dos não-vacinados para que eles sejam inoculados.
A oposição respondeu furiosamente à observação de Macron, acusando-o de dividir o país.
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