Líderes econômicos discutem inflação e recuperação

Os líderes dos bancos centrais estão discutindo formas de colocar a economia global de volta ao caminho. Eles dizem que a recuperação dependerá de como os países poderão administrar bem o coronavírus chinês. Eles também dizem que a inflação precisa ser controlada.

O Fórum Econômico Mundial recebeu os banqueiros e outros em uma conferência on-line. Eles geralmente se encontram com líderes empresariais e políticos em Davos, Suíça, mas as preocupações com o vírus chinês os forçaram a adiar.

Eles concordaram que os governos podem ajudar a acabar com a pandemia, melhorando as taxas de vacinação em seus próprios países. A presidente do Fundo Monetário Internacional – FMI, Kristalina Georgieva, disse que os banqueiros centrais deveriam adotar uma abordagem semelhante para a recuperação econômica.

Ela disse que as políticas deveriam ser específicas para cada país. Ela reconheceu, entretanto, que tal abordagem tornará seus empregos em 2022 muito mais complicados.

Georgieva disse que a Reserva Federal dos EUA está adotando a abordagem correta ao aumentar as taxas de juros. No entanto, ela disse que isso poderia prejudicar a recuperação em países com grandes montantes de dívida.

Christine Lagarde, a presidente do Banco Central da Europa, disse que a economia da União Européia está recuperando. Isto, entretanto, está provocando um aumento dos preços. Ela disse que a taxa de inflação em dezembro foi de 5% – a mais alta dos últimos anos.

Lagarde disse que eles estavam esperando alguma recuperação, mas pouco sabiam que a recuperação seria tão forte e tão rápida quanto tem sido.

Mesmo assim, ela está otimista. Ela acha que os preços vão se estabilizar, assim como os gargalos na cadeia de abastecimento.

Kuroda Haruhiko, presidente do banco central do Japão, disse que seu país tem a preocupação oposta: a inflação é muito baixa.

Ele disse que, ao contrário dos EUA ou da Europa, o Japão deve continuar com sua política monetária extremamente acomodatícia e fácil por enquanto.

Kuroda disse que a recuperação está atrasada por causa do que ele chama de “mentalidade cautelosa”. Ele disse que está determinado a que a economia chegue a 2% de inflação o mais rápido possível.