Japão lutando para garantir serviços médicos

O governo japonês está enfrentando o desafio de assegurar serviços médicos adequados em meio a um aumento de infecções por coronavírus chinês.

Observando a alta transmissibilidade da variante Ômicron, o governo está observando de perto as taxas de ocupação de leitos em todo o país.

A proporção em Tóquio subiu para 39,8% na terça-feira (25). Isto está apenas 10 pontos percentuais abaixo do limite de 50% estabelecido para solicitar que o governo central declare o estado de emergência para a capital.

O governo visa assegurar que o sistema de saúde funcione adequadamente para que os pacientes possam receber tratamento e cuidados adequados, dependendo de suas condições.

O governo diz estar trabalhando em um plano para priorizar a entrega de kits de teste de antígenos, que são muito procurados, a instituições médicas e centros de saúde pública.

O governo decidiu, nesta terça-feira (25), que medidas de quase emergência estarão em vigor em mais 18 prefeituras, de quinta-feira (27) a 20 de fevereiro.

Como resultado, 34 das 47 prefeituras do Japão estarão sob as restrições mais rigorosas.

O governo também decidiu prorrogar a data final da quase-emergência já em vigor nas províncias de Okinawa, Yamaguchi e Hiroshima até 20 de fevereiro.

Novas infecções continuam a crescer em todo o país. A contagem diária em todo o Japão ultrapassou 60.000 casos na terça-feira (25), um recorde. Cerca de 13.000 deles estavam em Tóquio. Osaka, Aichi e outras prefeituras também tiveram um número recorde de casos.

O governo central está cauteloso em emitir um estado de emergência por causa de seus potenciais efeitos negativos sobre a economia. Yamagiwa Daishiro, ministro responsável pelas medidas do Coronavirus, disse aos repórteres que o governo ainda não está considerando a medida.