Aumenta o nível de alerta após lançamentos de mísseis da Coréia do Norte
O exército sul-coreano informa que a Coréia do Norte disparou um míssil balístico de alcance intermediário, de Mupyong-ri, na província norte de Jagang em direção ao Mar do Japão, pouco antes das 8 horas da manhã de domingo (30).
Os militares também dizem que o míssil voou cerca de 800 quilômetros a uma altitude máxima de 2.000 quilômetros.
Uma fonte militar informa que a velocidade máxima do míssil foi Mach 16, acrescentando que a Coréia do Sul e os EUA haviam detectado sinais do lançamento e tomado uma postura de prontidão.
O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, disse ao Conselho Nacional de Segurança que a situação se assemelha à de 2017.
Naquele momento, Pyongyang disparou um míssil balístico de longo alcance depois de lançar um intermediário.
Yonhap News Agency informa que esta é a primeira vez desde o lançamento do míssil balístico intercontinental Hwasong-15, em novembro de 2017, que Pyongyang disparou um míssil de alcance intermediário ou de longo alcance.
A agência também informa que o lançamento de domingo (30) é o nível mais alto de provocação desde então, acrescentando que é mais provável que a Coréia do Norte retome os testes ICBM e reveja sua suspensão de testes nucleares.
Especialistas sul-coreanos argumentam que a Coréia do Norte pode ter retomado as atividades envolvendo o míssil balístico de faixa intermediária Hwasong-12. O país disparou este tipo de míssil três vezes em 2017.
O Japão, a Coréia do Sul e os Estados Unidos estão em alerta máximo após a Coréia do Norte ter disparado o míssil balístico.
O chefe do Escritório de Assuntos Asiáticos e Oceânicos do Ministério das Relações Exteriores do Japão, Funakoshi Takehiro, e o Representante Especial dos EUA para a Coréia do Norte, Sung Kim, conversaram por telefone no domingo (30).
Eles concordaram que o último lançamento é mais intenso do que outros recentes.
Eles reafirmaram que seus países e a Coréia do Sul manterão uma estreita cooperação na resolução do desenvolvimento nuclear e de mísseis da Coréia do Norte, bem como dos sequestros de japoneses e outros cidadãos estrangeiros.
Funakoshi manteve conversações telefônicas separadas com o Representante Especial da Coréia do Sul para Assuntos de Paz e Segurança da Península Coreana, Noh Kyu-duk.
Eles compartilharam grande preocupação com o último lançamento de mísseis, e reafirmaram a cooperação de três nações.
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