Japão tenta dar mais um passo à medida que aumentam os casos de Ômicron
Autoridades japonesas confirmaram 16 casos de infecções pela variante Ômicron nesta sexta-feira (17), elevando o total de casos da na nova cepa para 50. O governo está considerando ampliar os rígidos controles fronteiriços para proteger o país contra a Ômicron.
Um dos casos mais recentes é um japonês que trabalha em uma base da US Marine Corp na prefeitura de Okinawa.
Cerca de 100 infecções pelo coronavírus chinês foram relatadas recentemente no Campo Hansen.
O governador de Okinawa, Tamaki Denny, disse: “Pedimos ao Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA no Japão que realizasse análises genômicas e impedisse, temporariamente, o pessoal do Campo Hansen de deixar a base”.
Dois outros casos da Ômicron estão em Tóquio.
Um homem retornou dos Estados Unidos em 11 de dezembro. Ele desenvolveu sintomas enquanto se isolava em casa.
O outro estava em contato próximo com uma pessoa infectada que também retornou dos Estados Unidos no início deste mês. Esse homem foi assistir a uma partida de futebol em um estádio perto de Tóquio no domingo (11).
As autoridades estão pedindo a cerca de 80 pessoas que estavam perto dele no jogo para fazer um teste de vírus.
A governadora de Tóquio, Koike Yuriko, está pedindo ao governo central que exija que todos que entram no Japão fiquem em quarentena nas instalações designadas até que os testes possam confirmar que não estão infectados com a variante Ômicron.
Ela disse: “Acredito que o maior rigor nas medidas de quarentena é a melhor abordagem que o Japão pode adotar no momento para proteger seu povo contra a Ômicron”.
As autoridades governamentais estão considerando estender as duras restrições fronteiriças do Japão para o próximo mês e além. O país, efetivamente, proibiu a entrada de novos cidadãos estrangeiros e acrescentou regras de quarentena mais rígidas para qualquer pessoa que retornasse de países com casos confirmados da Ômicron.
O governo também planeja acelerar o o programa de vacinação de reforço.
O primeiro ministro, Kishida Fumio, disse: “Depois de buscar a contribuição de especialistas, faremos uso da vacina Moderna, que foi aprovada para uso como reforço na quinta-feira (16), para permitir que cerca de 31 milhões de profissionais médicos e idosos recebam suas terceiras doses antes do intervalo básico de 8 meses após suas segundas doses”.
Ele acrescentou que o governo planeja disponibilizar medicamentos orais para o coronavírus até o final do mês.
Autoridades de todo o Japão confirmaram 183 casos de infecção na sexta-feira (17). Não houve mortes.
Tóquio relatou 20 novos casos. A contagem diária na capital tem sido inferior a 50 por mais de dois meses.
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