Japão discutirá a aprovação do medicamento contra o Mal de Alzheimer
O Ministério da Saúde do Japão está pronto para discutir se aprova um medicamento contra o Mal de Alzheimer que foi desenvolvido em conjunto por empresas farmacêuticas americanas e japonesas.
Um painel de especialistas, dentro do ministério, decidirá nesta quarta-feira (22) se aprova ou não o Aducanumab. O medicamento foi desenvolvido pela empresa americana Biogen e pela empresa japonesa Eisai. As empresas solicitaram a aprovação do medicamento em dezembro de 2020.
As empresas informam que o medicamento reduz uma proteína chamada amilóide beta no cérebro das pessoas com o mal de Alzheimer. Dizem que a redução da proteína impede que as células cerebrais sejam destruídas.
As empresas relatam que testes clínicos internacionais envolvendo pessoas com o mal de Alzheimer em estágio inicial mostraram que o medicamento atrasou o declínio cognitivo em 22%.
As empresas dizem que existem medicamentos que retardam a progressão dos sintomas. Mas afirmam que o Aducanumab é o primeiro medicamento que inibe a progressão da doença.
A Administração de Alimentos e Drogas – FDA, dos EUA, aprovou condicionalmente o medicamento em junho.
Mas a Agência Européia de Medicamentos disse na semana passada que o medicamento não deveria ser autorizado na UE. Ela disse que o fármaco reduz o beta amilóide no cérebro. Mas acrescentou que não há nenhuma ligação estabelecida entre o uso da droga e a melhora dos sintomas.
Estimativas indicam que cerca de seis milhões de pessoas no Japão estão sofrendo de demência. Cerca de 60 a 70 por cento delas têm o mal de Alzheimer.
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