Ativistas pró-democracia de Hong Kong condenados a penas de até 14 meses na prisão
Oito ativistas pró-democracia de Hong Kong foram condenados a penas de prisão por seu envolvimento no evento comemorativo, do ano passado, do massacre na Praça Tiananmen, em 1989.
Eles incluem Jimmy Lai, fundador do jornal Apple Daily, e Chow Hang-tung, chefe adjunto do agora dissolvido grupo que organizou o evento de junho, assim como o ex-jornalista Gwyneth Ho.
Os três se declararam inocentes de todas as acusações, argumentando que lembrar as vítimas do incidente não constitui crime.
Um tribunal de Hong Kong, nesta segunda-feira (13) condenou Lai a 13 meses de prisão, Chow a 12 meses e Ho a seis meses.
O tribunal também condenou os cinco réus restantes, que tinham admitido as acusações, a penas entre 4 meses e meio e 14 meses.
Os oito estavam entre os 26 ativistas que foram acusados de incitar os cidadãos a participar de uma reunião não autorizada. Muitas pessoas se reuniram para a vigília em um parque para lembrar as vítimas do massacre.
A vigília era realizada a cada ano em Hong Kong há mais de 30 anos. A tradição continuou como um símbolo de liberdade de reunião no território, mesmo depois que Hong Kong foi devolvida para a China. Mas as autoridades proibiram a vigília no ano passado e neste ano, citando as precauções do coronavírus chinês.
O grupo que organizou a vigília foi acusado de alegadamente violar a lei de segurança nacional de Hong Kong.
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