Sapporo esboça a economia para a licitação dos Jogos Olímpicos de 2030

A cidade de Sapporo, na prefeitura de Hokkaido, delineou um novo plano, com estimativas de custo reduzidas, para concorrer às Olimpíadas e Paraolímpicas de Inverno de 2030.

O plano original, anunciado em 2019, previa gastos de até 370 bilhões de ienes, ou 3,26 bilhões de dólares.

O novo plano, divulgado em uma reunião da assembléia de Sapporo na segunda-feira (29), exige uma redução do orçamento de até 790 milhões de dólares.

Através da utilização máxima das instalações existentes e da redução dos custos de pessoal, Sapporo estima os custos operacionais entre 1,76 e 1,94 bilhões de dólares.

Cerca de 700 milhões de dólares serão destinados ao desenvolvimento da infra-estrutura.

Espera-se que o custo total esteja entre 2,46 e 2,64 bilhões de dólares.

Sapporo planeja realizar Jogos Olímpicos e Paraolímpicos sustentáveis e bem adaptados à cidade. Não construirá novos locais para os Jogos, mas planeja utilizar 13 instalações existentes na cidade e além, incluindo uma na cidade de Nagano, no centro do Japão, sede dos Jogos de Inverno de 1998.

Sapporo pretende retomar o diálogo com seus residentes em janeiro, para ganhar seu apoio para sua candidatura e realizar um levantamento das preferências dos residentes de Hokkaido antes do final do próximo mês de março. A cidade tomará uma decisão final sobre sua candidatura para os Jogos com base nos resultados da pesquisa e em outros fatores.

Sob o último plano, será utilizado o Spiral, um local construído para os eventos de bobsledding, luge e skeleton nos Jogos de Nagano.

Antes de Sapporo poder ser nomeada a cidade sede, é necessário realizar discussões com o Comitê Olímpico Internacional a fim de melhorar seu plano até que a cidade seja julgada digna de sediar o evento.

Quando o Comitê Executivo do COI aprovar Sapporo como candidato oficial, precisará divulgar seu plano final na Assembléia Geral do COI, onde será realizada uma votação.