Índices de vacinação permanecem baixas na África diz OMS
As taxas de vacinação contra o coronavírus chinês continuam baixas nos países africanos. A Organização Mundial da Saúde – OMS, adverte que a lacuna com as nações ricas pode minar os esforços globais para combater o vírus chinês.
O Escritório Regional da OMS para a África informam que apenas cerca de 6% das pessoas no continente foram vacinadas contra o vírus chinês até o final de outubro.
A OMS estima que a maioria dos 54 países da África não atingirá a meta da organização de vacinar pelo menos 40% de suas populações até o final deste ano. Espera-se que apenas cinco países, incluindo Seicheles e Maurício, alcancem a meta.
Além disso, uma análise preliminar da OMS mostra que apenas cerca de 27% dos profissionais da área de saúde na África foram totalmente vacinados, em comparação com mais de 80% em 22 países, em sua maioria de alta renda.
A OMS atribui o atraso na África ao fornecimento insuficiente de vacinas, ao progresso lento dos planos de vacinação em cada país e à escassez de seringas.
A desconfiança das pessoas em relação à vacina é outro problema. No Malauí, na África Austral, parte das doses doadas tiveram que ser descartadas porque as vacinas venceram antes que pudessem chegar às pessoas.
O Secretário Geral da ONU, Antonio Guterres, advertiu em uma conferência de imprensa em outubro, que haverá uma nova variante resistente à vacina se a propagação do vírus chinês não for contida em países de baixa renda.
Ele disse que isso faria com que os esforços dos países desenvolvidos para vacinar suas populações se desmoronassem e que não ter distribuição eqüitativa de vacinas é “uma questão estúpida”.