Novo míssil norte-coreano é mais difícil de interceptar diz especialista militar
Um especialista militar japonês informa que o último teste de disparo de míssil, do que a Coréia do Norte chama de um novo tipo de míssil balístico lançado por submarino, sugere que o país está melhorando constantemente sua tecnologia.
A mídia norte-coreana noticiou no início da quarta-feira (20), que seus cientistas realizaram com sucesso o lançamento a partir de um submarino no dia anterior.
De acordo com os meios de comunicação, o míssil envolve “muitas tecnologias avançadas de controle de orientação” e contribuirá para colocar a tecnologia de defesa do país em um nível superior e melhorar sua capacidade operacional subaquática.
A Coréia do Norte realizou o último teste – um SLBM chamado Pukguksong-3, ou polestar-3, em outubro de 2019, a partir das águas da cidade de Wonsan, no leste do país. Autoridades norte-americanas e sul-coreanas acreditam que o míssil foi disparado de uma plataforma baseada no mar.
O analista militar, Koizumi Yu, do Centro de Pesquisa de Ciência e Tecnologia Avançada da Universidade de Tóquio indica que o último míssil parece ser o mini-SLBM que foi exibido em uma exposição de armas em Pyongyang no início deste mês.
Ele alega que o míssil tem um curto alcance, cobrindo toda a Península Coreana, mas é capaz de movimentos complexos que tornam difícil a interceptação.
Referindo-se a uma série de lançamentos de testes de vários mísseis desde o mês passado, Koizumi acrescentou que Pyongyang pode revelar outros novos tipos de armas, com base no plano de cinco anos que o ditador Kim Jong-un revelou em janeiro, para impulsionar sua defesa nacional.
Koizumi acrescentou que o Japão precisa rever sua segurança nacional para enfrentar as crescentes ameaças de Pyongyang.
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