Ministros do Comércio do G7 mostram unidade contra o trabalho forçado
Ministros do Comércio do Grupo das Sete nações industrializadas parecem ter aplicado um golpe velado na China em sua primeira declaração conjunta contra o trabalho forçado.
Ela foi emitida na sexta-feira (22), após uma reunião on-line do G7 organizada pela Grã-Bretanha.
A declaração não menciona diretamente os supostos abusos dos direitos humanos da China, como na Região Autônoma Xinjiang Uygur, mas diz que os ministros compartilham preocupações sobre “o trabalho forçado patrocinado pelo Estado, de grupos e minorias vulneráveis”.
Observando que cerca de 25 milhões de pessoas estão sujeitas ao trabalho forçado em todo o mundo, os ministros apelam para “todos os países, instituições multilaterais e empresas” para erradicar a prática das cadeias de fornecimento globais.
A declaração também apela para esforços para evitar que as empresas sejam adversamente afetadas por restrições repentinas de importação ligadas a questões de direitos humanos.
A pedido do Japão, os ministros expressaram seu compromisso de “aumentar ainda mais a clareza e a previsibilidade para as empresas”.
O Ministro do Comércio, Hagiuda Koichi, disse mais tarde aos repórteres que seus homólogos concordaram com seus apelos à cooperação internacional para esse fim. Hagiuda também transmitiu a intenção de seu país de liderar o debate sobre o assunto.
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