Família da cingalesa que morreu na imigração de Nagoia envia carta a Kishida
A família da cingalesa que morreu em uma instalação de imigração no Japão enviou uma carta ao primeiro-ministro japonês Kishida Fumio, pedindo a total responsabilidade pelo incidente.
Wishma Sandamali, de 33 anos, morreu em março nas instalações da imigração em Nagoya, no centro do Japão. Ela tinha sido detida por ter ultrapassado a duração de seu visto.
A Agência de Serviços de Imigração divulgou um relatório final em agosto, citando que as instalações não tinham um sistema para fornecer assistência médica adequada aos detentos. Mas sua família não está aceitando o relatório como uma explicação suficiente dos eventos que levaram à morte de Wishma.
A irmã de Wishma, Poornima, que está visitando o Japão, e um advogado da família disseram nesta quarta-feira (13) que enviaram uma carta para Kishida.
Na carta, ela exige que as autoridades de imigração admitam sua responsabilidade pelo incidente. A família disse que a carta também inclui seu forte desejo de melhorias no tratamento dos detentos.
Poornima disse querer que o primeiro-ministro Kishida compreenda o sofrimento da família enlutada e quer saber por que sua irmã morreu.
O advogado, Ibusuki Shoichi, disse desejar que Kishida ouça, observando que o primeiro-ministro declarou querer se tornar um líder que escuta as vozes das pessoas.
A família visitou na quarta-feira (13) o Ministério Público do Distrito de Nagoya e exigiu que o órgão de aplicação da lei investigasse o incidente como um caso criminal.
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