EUA suspende 700 milhões de dólares em ajuda ao Sudão após o golpe
Os Estados Unidos declaram ter suspendido 700 milhões de dólares em ajuda destinada ao Sudão após um golpe militar no país do nordeste africano.
O porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Ned Price, disse em uma coletiva de imprensa na segunda-feira (25) que “a prisão de funcionários do governo civil e outros líderes políticos, incluindo o Primeiro Ministro Hamdok, prejudica a transição do país para um governo democrático e civil”.
Ele instou as autoridades militares a libertarem imediatamente todos os atores políticos detidos e se absterem de qualquer violência contra os manifestantes, inclusive o uso de munições vivas.
Os líderes militares no Sudão tomaram o poder na segunda-feira (25), depois que as tropas prenderam o primeiro ministro Abdalla Hamdok e outros ministros do Gabinete.
O general Abdel Fattah al-Burhan anunciou que os militares haviam dissolvido o governo interino composto por líderes militares e civis. Al-Burhan declarou estado de emergência em todo o país.
Os militares abriram fogo sobre os manifestantes que saíram às ruas em resposta aos apelos dos ativistas pró-democracia.
A agência de notícias Reuters e outros meios de comunicação citaram um funcionário do Ministério da Saúde como tendo dito que sete pessoas foram mortas e mais de 140 feridas.
O Secretário Geral da ONU, Antonio Guterres, condenou “o golpe militar em andamento” no Sudão em uma declaração na segunda-feira.
O diretor de política externa da UE, Josep Borrell, tuitou que as ações dos militares representavam uma traição “aos pedidos legítimos do povo sudanês pela paz, justiça e desenvolvimento econômico”.
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