Abuso é reconhecido como causa de suicídio de trabalhador

Constatou-se que as autoridades trabalhistas japonesas reconheceram, este ano, o suicídio de um vendedor da Toyota Motor como resultado de abuso de seu superior.

A família do homem e seu advogado disseram que ele trabalhava em tempo integral na concessionária do que é agora a Kanagawa Toyota Motor Sales Company. Eles disseram que ele se matou em maio de 2019.

O homem desenvolveu depressão três meses antes do suicídio. Os inspetores das normas trabalhistas dizem que seu superior o repreendeu frequentemente na presença de outros funcionários, por mais de uma hora.

As descobertas levaram os inspetores do trabalho a decidir, em junho, que seu suicídio foi causado pelo abuso de poder do superior.

O advogado disse que os oficiais do trabalho também descobriram que o homem tinha feito horas mais de 100 horas extras por mês, com a quantidade de trabalho subdeclarada às vezes.

Sua família disse que quando os clientes cancelaram seus contratos de compra temporária de carros novos sucessivamente, seu superior lhe disse para não voltar ao seu escritório até que ele vendesse veículos. O superior também pediu ao homem que compensasse os cancelamentos.

Os pais do homem disseram numa coletiva de imprensa que querem saber por que seu filho teve que morrer. Exortaram a empresa a pedir-lhe desculpas e a mudar sua cultura corporativa.

Eles também pediram a todas as empresas japonesas que melhorassem seus ambientes de trabalho.

A Kanagawa Toyota Motor Sales Company disse que ora pela alma do homem, expressou condolências e pediu desculpas à sua família.

A empresa disse que vai trabalhar duro para evitar tragédias semelhantes.