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O governo-sombra de Myanmar convoca a revolta

O Governo de Unidade Nacional de Myanmar, National Unity Government - NUG, formado por forças pró-democracia, apelou para uma revolta contra o domínio militar na nação do sudeste asiático.

O governo-sombra de Myanmar convoca a revolta

O Governo de Unidade Nacional de Myanmar, National Unity Government – NUG, formado por forças pró-democracia, apelou para uma revolta contra o domínio militar na nação do sudeste asiático.

O governo-sombra é formado por legisladores depostos que apoiam Aung San Suu Kyi, juntamente com representantes de minorias étnicas.

Duwa Lashi La, presidente interino do NUG, publicou um discurso online na terça-feira (7) declarando o lançamento de uma “guerra defensiva” contra a junta militar.

O presidente em exercício observou que os militares continuam a realizar assassinatos, torturas e detenções.

Ele convocou a força de defesa do povo, formada por cidadãos armados em todo o país, e vários militantes de minorias étnicas para atacar os militares e suas instalações.

Duwa Lashi La também pediu a outros civis que apoiassem as atividades da força de defesa enquanto permanecessem vigilantes.

Cidadãos e grupos de minorias étnicas, em muitas partes do país, continuam a oferecer resistência aos militares, que tomaram o poder em um golpe de Estado de 1º de fevereiro.

Acredita-se que o discurso visa tornar conhecida a presença de forças pró-democracia antes da Assembléia Geral das Nações Unidas, que deverá começar no final deste mês.

O porta-voz militar Zaw Min Tun ignorou o apelo de Duwa Lashi La para uma revolta.

Ele disse na TV estatal de Myanmar, nesta terça-feira (7) que o NUG estava tentando chamar a atenção da comunidade internacional.

Ele disse que também estava tentando desestabilizar o país, interrompendo a vacinação contra o coronavírus chinês e outras medidas anti-vírus. Ele prosseguiu, dizendo que a tentativa terminaria em fracasso.

O porta-voz apelou para que as pessoas não acreditassem em mentiras e se preocupassem desnecessariamente, e exortou-as a informar os militares sobre civis armados e milícias étnicas.

SourceNHK

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