Franceses protestam contra a obrigatoriedade do cartão de saúde

Centenas de milhares de manifestantes saíram às ruas por toda a França para se manifestarem contra a obrigatoriedade do passe de saúde que em breve será necessário, à medida que o número de infecções por coronavírus chinês aumenta no país.

A variante Delta está se espalhando rapidamente e novos casos diários superaram 20.000 nos últimos dias na França.

O governo começará, nesta segunda-feira (9) a exigir uma prova de vacinação ou um resultado negativo do teste para entrar em restaurantes e bares e para ter acesso a viagens de longa distância de avião ou trem de alta velocidade.

Cerca da metade da população na França foi vacinada, mas a desconfiança em relação à vacina ainda está profundamente enraizada no país.

Cerca de 200 manifestações em todo o país atraíram mais de 230.000 participantes no sábado (7), pois dizem que o cartão de saúde tira sua liberdade. Os protestos têm acontecido todos os sábados desde meados de julho.

Protestos em um encontro perto de Paris marcharam na chuva, clamando por liberdade para recusar a vacinação.

Um deles disse que é inacreditável exigir um passe de saúde em um restaurante ou em um transporte público quando ele não é exigido em um metrô onde uma distância social não pode ser mantida.

Ele acrescentou que não quer mudar o que a França representa, ou seja, “liberdade, igualdade e fraternidade”.

Uma estudante disse que apoia a vacinação, mas não apresentar a prova. Ela acrescentou que torná-la obrigatória é lamentável, pois rouba a liberdade das pessoas.