Família da cingalesa morta na Imigração de Nagoia expressa sua indignação
A família da cingalesa que morreu em um centro de detenção de imigração no Japão expressou indignação por causa de uma investigação realizada pelas autoridades japonesas sobre como ela foi tratada no centro.
Wishma Sandamali, que tinha 33 anos, havia sido detida por ter ultrapassado a duração de seu visto. Ela começou a reclamar de problemas de saúde em janeiro e morreu dois meses depois.
As duas irmãs mais jovens de Wishma realizaram uma conferência de imprensa na terça-feira (10) em Tóquio depois que a Agência de Serviços de Imigração divulgou o relatório final sobre suas conclusões.
As irmãs disseram que o relatório descobriu que as instalações em Nagoya careciam de um sistema apropriado para fornecer assistência médica. As irmãs disseram que o caso de Wishma não foi o primeiro.
Elas perguntaram quantas pessoas terão que morrer antes que o sistema seja melhorado e se alguém será responsabilizado pela morte de sua irmã.
O relatório também apontou que os funcionários das instalações não compartilharam informações sobre a saúde da mulher com o diretor do bureau regional. As irmãs disseram que parece que as autoridades estão tentando fugir da responsabilidade, e que acham estranho que seus superiores não soubessem nada sobre sua condição.
As autoridades de imigração decidiram, anteriormente, liberar filmagens da mulher nas instalações para sua família.
As irmãs disseram que lhes foi dito que lhes seria mostrado um vídeo editado de cerca de duas horas. Mas elas disseram que querem ver as duas semanas inteiras de filmagens capturadas em câmera.
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