Realizada cerimônia memorial para Wishma Sandamali em Tóquio
Cerca de 400 pessoas participaram de um culto memorial em um templo budista no centro de Tóquio, no sábado (28), para uma cingalesa que morreu enquanto estava detida em um departamento da imigração em Nagoya, em março.
A família de Wishma Sandamali e seus apoiadores deitaram flores em um altar e rezaram silenciosamente enquanto os monges cantavam mantras em língua cingalesa e japonesa.
Wishma, que tinha 33 anos, havia reclamado de saúde precária em meados de janeiro, mas só foi examinada por médicos nas instalações e não foi hospitalizada.
A Agência de Serviços de Imigração está investigando se seu caso foi tratado adequadamente.
Em uma reunião, a família de Wishma pediu a Ministra da Justiça, Kamikawa Yoko, para explicar as circunstâncias que levaram à sua morte, e também para liberar as filmagens dela em detenção. Mas a Agência de Serviços de Imigração rejeitou seu pedido.
A irmã mais nova de Wishma, Wayomi, disse que sua irmã amava o Japão, e que ela ainda não pode acreditar que tenha morrido em circunstâncias tão terríveis.
Ela disse que quando voltar ao Sri Lanka, terá que responder à pergunta da mãe delas sobre a morte de sua filha e pediu ajuda para desvendar a verdade.
Um homem, com cerca de 70 anos, disse que Wishma deve ter ficado cheio de pesar por viver apenas metade do tempo que viveu, e que quer que o governo japonês enfrente seriamente a questão que envolve as regras de imigração e a maneira como as pessoas são tratadas na detenção.
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