Japão prorrogará o estado de emergência do coronavírus chinês

Já se passaram quase duas semanas desde que o último estado de emergência entrou em vigor em quatro prefeituras japonesas, incluindo Tóquio e Osaka. Agora o governo está decidido a estender a medida por três semanas e expandir a área de cobertura.

As autoridades consultaram um painel de assessoramento sobre a decisão, mais cedo, na sexta-feira (7). Eles aprovaram um plano para prolongar a emergência até o final de maio.

O Ministro da Revitalização Econômica, Nishimura Yasutoshi, disse: “A Prefeitura de Osaka, em particular, está em uma situação extremamente crítica com leitos hospitalares. Em Tóquio, a situação dos leitos hospitalares se deteriorará durante as próximas duas semanas, a menos que a taxa de infecção seja reduzida. Uma variante mais transmissível está se espalhando na capital. A situação pode se tornar semelhante à de Osaka. Sentimos uma forte sensação de crise”.

O ministro encarregado da resposta do coronavírus diz que é essencial promover ao máximo as práticas de trabalho remoto.

A declaração atual afeta Tóquio, Osaka, Hyogo e Kyoto.

O governo central planeja acrescentar as prefeituras de Aichi e Fukuoka na quarta-feira (12).

Algumas pessoas em Aichi se preocupam com o momento, ocorrendo depois de um grande feriado. Um cidadão disse: “Acho que é um pouco tarde para declarar o estado de emergência da prefeitura. O governo deveria ter feito isso antes do feriado Golden Week”.

As autoridades nas áreas afetadas estão pedindo aos residentes que fiquem em casa o máximo possível.

Eles também pedirão às lojas de departamento e centros comerciais que reduzam seu horário de funcionamento em vez de fecharem completamente, para limitar o impacto sobre a economia.

Bares e restaurantes que servem álcool ou oferecem karaoke, estão sendo incentivados a fechar.

Uma cidadã teme que a emergência afete seu trabalho de meio período em um restaurante.

O número de espectadores nos eventos também será limitado a 5.000.

As deliberações ocorrem na medida em que o número de pacientes com sintomas graves continua a aumentar em todo o país, atingindo um recorde de 1.131 na sexta-feira (7).