Japão providenciará um número menor de médicos e enfermeiros para os Jogos Olímpicos
O sistema médico do Japão continua sob pressão. E as preocupações aumentam com a realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio, que começam daqui a dois meses. A chefe do comitê organizador do Japão disse que reduziu o número de médicos e enfermeiros necessários para os Jogos em 30%, para cerca de 7.000.
Na sexta-feira (21), a presidente do comitê organizador, Hashimoto Seiko, falou aos repórteres após concluir uma reunião de três dias com o Comitê Olímpico Internacional – COi, e outras entidades.
Ela disse que o Japão planeja assegurar até cerca de 230 médicos e 310 enfermeiras por dia durante os Jogos.
Ela também disse que o comitê estima que assegurou cerca de 80% deles através de negociações.
Hashimoto disse: “Temos que proceder para assegurar um número suficiente de pessoal médico para os Jogos de Tóquio, de uma forma que não impeça a resposta dos sistemas médicos regionais ao coronavírus chinês”.
Foi perguntado a um alto funcionário do COI se os Jogos poderão ser realizados neste verão, mesmo que Tóquio permaneça sob o estado de emergência.
O presidente da Comissão de Coordenação do COI, John Coates, disse: “Acabamos de ver cinco esportes realizarem com sucesso seus eventos de teste durante o estado de emergência. Em todos os planos que temos em andamento para proteger a segurança dos atletas e do povo do Japão com base nas piores circunstâncias possíveis, e por isso a resposta é absolutamente sim”.
A presidente do comitê organizador de Tóquio disse que, além dos atletas, 78.000 pessoas devem visitar o Japão para os Jogos, incluindo membros do COI e jornalistas.
O número total é menos da metade dos 180.000 estimados antes dos Jogos serem adiados.
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