Grupos de direitos humanos pedem o embargo de armas contra Myanmar
Mais de 200 grupos de direitos humanos apelaram conjuntamente para um embargo de armas contra Myanmar, para proteger o povo do país da opressão militar.
Um total de 205 órgãos de direitos humanos, incluindo a Anistia Internacional e a Human Rights Watch, emitiram uma declaração na quarta-feira (5), que instou o Conselho de Segurança da ONU a impor o embargo. Eles enfatizaram a necessidade urgente de impedir que os militares de Myanmar continuem a repressão armada contra os civis em protesto contra o golpe de 1 de fevereiro.
Oficiais representando os grupos de direitos realizaram uma conferência de imprensa online. Um funcionário da Human Rights Watch disse: “Nenhum governo deveria vender uma única bala à junta militar nestas circunstâncias”, e “impor um embargo global de armas a Myanmar é o passo mínimo necessário”.
Um funcionário da Anistia Internacional disse: “Alguns dos maiores fornecedores de armas são também os países que esperamos não usem seus vetos no Conselho de Segurança” – uma referência à Rússia e à China.
O funcionário também listou a Ucrânia, Turquia, Sérvia e Israel como fornecedores de armas para Myanmar.
Oficiais dos órgãos de direitos humanos observaram que pediram aos Estados membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas que iniciassem conversações sobre um embargo de armas.
Não está claro se o Conselho de Segurança irá cumprir, porque a China e a Rússia estão relutantes em impor qualquer forma de sanções a Myanmar.
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