Osaka solicitará novo estado de emergência
Os governadores dos dois principais centros urbanos do Japão estão considerando medidas mais rígidas, incluindo outro estado de emergência.
O objetivo é combater um aumento nos casos em que os especialistas dizem ser motivado, em grande parte, por variantes mais contagiosas.
Na prefeitura de Osaka, as autoridades relataram 719 novas infecções. Este é o mais alto registrado para uma segunda-feira.
As autoridades sanitárias de Osaka estão pedindo aos hospitais que garantam mais leitos. 254 foram reservados para casos graves de coronavírus chinês. Mas 302 pessoas estão em estado grave.
O governador, Yoshimura Hirofumi, disse que pedirá ao governo central que declare um terceiro estado de emergência na prefeitura, para que ele possa restringir ainda mais o movimento de pessoas.
Osaka planeja pedir aos bares e restaurantes, lojas de departamento e parques de diversões que fechem temporariamente. Yoshimura também disse que falará com os governadores das prefeituras vizinhas sobre a emissão de um pedido conjunto de declaração de emergência.
Em Tóquio, os funcionários relataram, nesta segunda-feira, 405 infecções, quase 100 a mais do que a uma semana.
A contagem diária tende a ser baixa após o fim de semana, quando muitas instalações de testes estão fechadas.
As autoridades da capital também estão considerando solicitar uma declaração de emergência antes do feriado de uma semana, que começa no final de abril.
O secretário principal do gabinete disse que o governo central está acompanhando de perto a situação em Osaka e Tóquio.
O secretário chefe de gabinete, Kato Katsunobu, disse: “Se recebermos um pedido de estado de emergência, decidiremos rapidamente se devemos emitir uma declaração”.
As vacinações para idosos começaram no Japão na última segunda-feira.
Mas alguns profissionais médicos que administram vacinas não foram imunizados.
Apenas cerca de 15% dos 4,8 milhões de profissionais da área da saúde haviam recebido duas doses até sexta-feira (16).
Os médicos e enfermeiros em um lar de idosos em Osaka também não foram vacinados.
O doutor Nakazawa Hideo, em um asilo, disse: “Estou nervoso todos os dias, pois há sempre a preocupação de que as infecções possam se espalhar entre os usuários das instalações. Acho que os profissionais médicos, aqueles que aplicam as vacinas, deveriam ser imunizados primeiro”.
Um membro sênior do partido governante do Japão sugeriu que vacinar todos no Japão que queiram a imunização poderia levar até o início do próximo ano.
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