EUA recomeçam a assistência aos palestinos
O governo dos EUA está retomando a ajuda financeira aos palestinos, revertendo as políticas da administração anterior.
O Secretário de Estado, Antony Blinken, anunciou em uma declaração à imprensa na quarta-feira (7), que os EUA fornecerão 235 milhões de dólares em assistência aos palestinos. Isto inclui financiamento para a agência da ONU de apoio aos refugiados que foi interrompida pela administração do ex-presidente Donald Trump.
O pacote inclui 150 milhões de dólares em assistência humanitária para a Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras Públicas, ou UNRWA, e 75 milhões de dólares para assistência econômica e de desenvolvimento na Cisjordânia e em Gaza.
Blinken disse que a assistência dos EUA para o povo palestino serve aos importantes interesses e valores americanos. Ele enfatizou que a assistência é importante como “um meio de avançar em direção a uma solução negociada de dois Estados”.
O Presidente Joe Biden havia prometido retomar a ajuda dos EUA aos palestinos durante sua campanha eleitoral de 2020.
A administração Trump deixou de financiar a UNRWA em 2018, forçando a agência da ONU a cortar em algumas de suas operações. Trump concentrou-se no fortalecimento dos laços com Israel.
O Primeiro Ministro da Autoridade Palestina, Mohammad Shtayyeh, saudou o reinício da ajuda dos EUA no Twitter.
Ele exortou a administração dos EUA “a criar um novo caminho político que atenda aos direitos e aspirações do povo palestino com base no direito internacional e nas resoluções da ONU”.
O Comissário Geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, também saudou o financiamento desembolsado em uma declaração. Ele disse: “A UNRWA e os Estados Unidos são parceiros históricos no trabalho conjunto” e que “não poderia estar mais satisfeito” em se associar novamente com os EUA.
Lazzarini disse que a UNRWA é a única instituição “comprometida com a proteção da segurança, saúde e futuro” dos milhões de refugiados palestinos. Ele acrescentou: “A contribuição dos EUA vem em um momento crítico, pois continuamos a nos ajustar aos desafios que a pandemia do coronavírus chinês apresenta”.
Ele expressou a esperança de que a retomada da assistência dos EUA encoraje outros países a contribuir para a agência.
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