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sexta-feira, 2024/04/19  2:05
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Ecossistemas se recuperam em áreas de maré baixa atingidas pelo tsunami

Um grupo de pesquisa da Universidade de Tohoku constatou que os ecossistemas da região de Tohoku, no nordeste do Japão, se recuperaram em grande parte desde o devastador tsunami de 2011.

Ecossistemas se recuperam em áreas de maré baixa atingidas pelo tsunami

Um grupo de pesquisa da Universidade de Tohoku constatou que os ecossistemas da região de Tohoku, no nordeste do Japão, se recuperaram em grande parte desde o devastador tsunami de 2011.

O grupo liderado pelo Professor Urabe Jotaro pesquisou a vida aquática em 11 zonas de maré ao largo de Fukushima, Miyagi e Iwate, com a ajuda da população local.

O número médio de espécies caiu cerca de 20% para 32,3 após o tsunami. Aumentou para 58,8 em 2013, depois caiu novamente antes de aumentar gradualmente para chegar a 56,5 em 2019.

O número é cerca de 40 % maior do que antes do tsunami, e foram observados aumentos em todos os 11 locais.

Na região de Hitsugaura, ao largo da cidade de Rifu, Província de Miyagi, o número de espécies caiu cerca de 20% após o tsunami, mas aumentou muito com a adição de novas espécies, tais como caranguejos gazami e esponjas marinhas.

O número chegou a 44 em 2019, após a descoberta de caramujos raros tideland e shore snails. Os caramujos são designados pelo Ministério do Meio Ambiente como uma espécie ameaçada de extinção.

Urabe diz que o tsunami pode ter restabelecido os ecossistemas em toda a planície da maré, facilitando a vida de muitas espécies. Enquanto isso, o aquecimento global pode ter tornado possível a migração e o estabelecimento de novas espécies na área.

Ele diz que as planícies de maré são uma ampla fonte de vários organismos marinhos que justificam uma pesquisa contínua.