China e Coréia do Sul criticam oferta no Santuário Yasukuni
A China criticou a oferta que o primeiro-ministro japonês, Suga Yoshihide, fez ao Santuário Yasukuni em Tóquio para marcar o início do seu festival da primavera.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, criticou o ato em uma coletiva de imprensa na quarta-feira (21), depois que Suga enviou uma planta em vaso para o santuário, sob seu título de primeiro-ministro.
Wang disse que Yasukuni consagra criminosos de guerra de classe A da Segunda Guerra Mundial, e que a China se opõe fortemente à atitude errada dos líderes políticos japoneses.
Ele disse que a China pede ao Japão que olhe diretamente para sua história de agressão, reflita sobre ela e trabalhe para conquistar a confiança de seus vizinhos asiáticos e da comunidade internacional através de ações.
A Coréia do Sul também expressou profundo desapontamento e pesar.
O Ministério das Relações Exteriores do país publicou um comentário do porta-voz na quarta-feira.
Ele expressa “profundo desapontamento e pesar pelo fato de líderes do governo e da Dieta Nacional do Japão terem mais uma vez enviado uma oferta e prestado respeito no Santuário Yasukuni que glorifica a história do Japão de opressão colonial e guerra de agressão”.
A declaração exorta “os líderes do Japão a enfrentarem a história de forma direta” e “demonstrarem através da ação sua humilde reflexão e seu sincero remorso pela história passada do Japão”.
Ela diz que o Japão deve “ter em mente que estes são os alicerces para o desenvolvimento orientado para o futuro” das relações bilaterais.
O Santuário Yasukuni homenageia os mortos do Japão em conseqüência da guerra. Entre os lembrados estão os líderes condenados por crimes de guerra após a Segunda Guerra Mundial.
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