Japão analisará lançamentos da Coréia do Norte com os EUA e Coréia do Sul

O governo japonês planeja analisar os últimos disparos de mísseis da Coréia do Norte em conjunto com os Estados Unidos e a Coréia do Sul. O Japão permanecerá em alerta total, citando a possibilidade de mais lançamentos.

O governo japonês informa que a Coréia do Norte disparou dois mísseis balísticos na manhã de quinta-feira (25) em direção ao Mar do Japão. Acredita-se que os mísseis tenham voado cerca de 450 quilômetros antes de cair nas águas do Mar do Japão fora da zona econômica exclusiva do país.

Foram os primeiros lançamentos de mísseis balísticos pela Coréia do Norte em cerca de um ano. Também são os primeiros desde que Joe Biden se tornou presidente dos EUA.

O governo japonês apresentou um protesto à Coréia do Norte através da Embaixada do Japão em Pequim, afirmando que os lançamentos violam claramente as resoluções do Conselho de Segurança da ONU e são absolutamente intoleráveis.

Um alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores do Japão conversou ao telefone com seus homólogos americanos e sul-coreanos separadamente. Eles concordaram que seus países continuarão sua estreita cooperação trilateral.

Os funcionários foram o Diretor Geral do Departamento de Assuntos Asiáticos e Oceânicos do Ministério das Relações Exteriores do Japão, Funakoshi Takehiro, o Secretário de Estado Adjunto para Assuntos do Leste Asiático e do Pacífico dos EUA, Sung Kim, e o Representante Especial do Ministério das Relações Exteriores da Coréia do Sul para Assuntos de Paz e Segurança da Península Coreana, Noh Kyu-duk.

O Ministério da Defesa japonês acredita que os mísseis se deslocaram em trajetórias normais.

Alguns oficiais do governo japonês dizem que a Coréia do Norte pode ter reagido aos exercícios militares conjuntos realizados pelos EUA e Coréia do Sul no início deste mês com base em cenários de emergência na Península Coreana.

Eles acrescentam que a Coréia do Norte pode também ter a intenção de avaliar como a administração Biden irá reagir. Washington está revendo sua política em relação a Pyongyang.