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EUA suspende o compromisso comercial com Myanmar

Os Estados Unidos estão suspendendo todo o compromisso com Myanmar sob um acordo de comércio e investimento de 2013, como parte dos esforços para aumentar a pressão sobre suas forças armadas.

EUA suspende o compromisso comercial com Myanmar

Os Estados Unidos estão suspendendo todo o compromisso com Myanmar sob um acordo de comércio e investimento de 2013, como parte dos esforços para aumentar a pressão sobre suas forças armadas.

O Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos fez o anúncio na segunda-feira (29), em meio à repressão militar, em andamento, contra os cidadãos de Mianmar.

Os protestos continuaram em Yangon, Mandalay e em outros lugares. As forças de segurança responderam, abrindo fogo. Os ativistas locais de direitos humanos disseram que o número de mortos, por causa da repressão, desde o golpe subiu para 459.

A representante comercial dos EUA, Katherine Tai, disse em uma declaração que os EUA condenam fortemente a “violência brutal contra civis” das forças de segurança.

Tai disse que a violência é um ataque direto à transição do país para a democracia e aos esforços para alcançar um futuro pacífico e próspero.

O escritório disse que a suspensão permanecerá em vigor até o retorno de um governo democraticamente eleito.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse aos repórteres que os EUA estão profundamente preocupados com a recente escalada da violência contra os manifestantes pacíficos.

Ela disse que as forças de segurança de Myanmar “são responsáveis por centenas de mortes” no país desde o golpe.

Ela também disse que os EUA condenam “esta violência abominável” e continua a “deixar claro que vamos impor custos ao regime militar pela violência mortal”.

O Acordo de Comércio e Investimento assinado em 2013 tinha como objetivo apoiar as reformas econômicas em Myanmar. Ele criou uma plataforma para o diálogo e cooperação em questões de comércio e investimento.

A administração do Presidente dos EUA Joe Biden já impôs sanções econômicas às empresas com laços profundos com as forças armadas de Myanmar.

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