Autoridades de Myanmar criticadas por desenterrar corpo
Autoridades de Myanmar foram criticadas por exumar o corpo de uma mulher, de 19 anos, que foi morta a tiros durante um protesto anti-golpe, para conduzir uma autópsia.
Kyal Sin foi baleada na cabeça durante uma manifestação na cidade de Mandalay, na quarta-feira (3).
Uma testemunha disse que, no momento do tiroteio, ela estava dando instruções a uma multidão de manifestantes que enfrentavam a polícia.
As pessoas se apresentaram no dia seguinte para fazerem luto em seu funeral. Ela se tornou um símbolo do movimento de protesto, já que sua morte foi amplamente noticiada no país e no exterior. Foram vistos manifestantes segurando fotos da vítima.
Ela foi enterrada em um cemitério nos subúrbios de Mandalay.
Mas, a televisão estatal relatou que a polícia desenterrou seu corpo com permissão de um tribunal e realizou uma autópsia.
A transmissão dizia que um pedaço de chumbo encontrado em seu crânio não correspondia às balas usadas pela polícia. Também disse que ela não foi baleada da direção da polícia.
Na mídia social, as pessoas criticaram a exumação, descrevendo o ato como horrível. Alguns disseram que ninguém vai acreditar em um relato tão falso do que aconteceu. Outros escreveram que mesmo um corpo não está seguro sob a ditadura do país.
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