Militares de Myanmar instalam conselho administrativo
As forças armadas de Myanmar estão criando, rapidamente, um sistema administrativo para governar o país após o golpe de estado de segunda-feira (1º).
As forças armadas derrubaram o governo da líder de fato, Aung San Suu Kyi. Eles a detiveram e a outros oficiais do partido governista, e declararam estado de emergência.
Os militares anunciaram, nesta terça-feira (2), que foi formado um novo conselho administrativo, presidido pelo comandante-chefe General, Min Aung Hlaing.
As atividades comerciais estão sendo retomadas no país. A bolsa de valores na maior cidade de Myanmar, Yangon, disse que retomará as negociações nesta quarta-feira (3). A bolsa de valores está suspensa desde segunda-feira.
O escritório de Yangon da Organização de Comércio Exterior do Japão, ou JETRO, disse que o sistema alfandegário on-line de Myanmar retomou as operações na terça-feira, num esforço para retomar o comércio normal via terra e mar.
Observadores dizem que os avanços refletem o objetivo dos militares de restaurar a estabilidade e acalmar a ansiedade e o tumulto após o golpe.
Nos Estados Unidos, o Departamento de Estado determinou que a tomada do poder pelos militares constitui um golpe, o que significa um passo para rever a ajuda econômica dos EUA a Myanmar.
Outras democracias ocidentais também são críticas em relação à tomada do poder pelos militares.
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