Enviado de Myanmar na ONU pede ação contra militares
O embaixador de Myanmar nas Nações Unidas apelou para o órgão mundial “para usar qualquer meio necessário” contra os militares de seu país, que tomaram o poder no início deste mês.
Kyaw Moe Tun falou nesta sexta-feira (26), em uma reunião da Assembléia Geral da ONU. Ele estava representando o governo civil deposto de Myanmar.
Ele também fez uma saudação de três dedos. O gesto é usado pelo povo de Myanmar como um sinal de resistência contra os militares.
Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, exortou cada estado membro a “usar qualquer canal disponível para dizer aos militares que a violência contra o povo de Myanmar não será tolerada”.
Os embaixadores da China e da Índia na ONU, que têm laços estreitos com os militares de Myanmar, pararam de criticar o golpe.
Christine Schraner Burgener, a Enviada Especial do Secretário-Geral da ONU para Myanmar, disse que está trabalhando para servir de ponte entre os militares e os funcionários do governo eleitos democraticamente.
Ela também disse que pediu aos militares que a autorizassem a visitar os oficiais, incluindo a líder “de facto” deposta Aung San Suu Kyi.
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