Especialista alerta para aumento explosivo de casos de infecção por coronavírus chinês em Tóquio
Um especialista adverte que Tóquio está experimentando um aumento sem precedentes de novos casos de infecção por coronavírus chinês e um crescimento explosivo pode ocorrer.
Um painel de especialistas e funcionários do governo metropolitano de Tóquio se reuniu nesta quinta-feira (14), para uma avaliação semanal da situação do coronavírus chinês na capital.
O painel decidiu manter tanto a situação de infecção de Tóquio quanto seu sistema médico no mais alto nível de alerta, de 4.
O especialista apontou que a média de sete dias de novos casos em Tóquio subiu para 1.699 em relação à média anterior de 1.029. Isso representa um aumento de 65%.
Tóquio nunca teve um aumento semanal de 65% antes. Ele expressou uma forte sensação de crise, dizendo que esta taxa de aumento aumenta a possibilidade de ocorrência de um crescimento explosivo.
O especialista advertiu que, ao ritmo atual, o número diário de novos casos aumentaria 1,7 em uma semana, e que em duas semanas o número de novas hospitalizações está projetado para exceder 4.000 – o número total de leitos hospitalares reservados para os pacientes do coronavírus chinês.
O especialista disse que a situação em Tóquio se tornou tão grave que o número de novos casos está começando a exceder a capacidade nos hospitais, bem como nos hotéis designados para pessoas com sintomas leves ou sem sintomas. Ele disse que a situação é muito grave, com o sistema médico para pacientes não infectados com coronavírus chinês também sendo sobrecarregado. Ele enfatizou que o número de novos casos de coronavírus chinês deve ser, minuciosamente, restringido.
Outro especialista disse que para evitar o colapso do sistema de saúde em Tóquio, é de vital importância reduzir o número de novas infecções, e em particular, o número de casos graves.
Ele disse que o pico das novas infecções em Tóquio está sobrecarregando a capacidade dos centros de saúde pública e de encontrar hospitais que possam aceitar pacientes com o vírus chinês.
Ele explicou que desde 6 de janeiro, os centros de saúde pública têm encaminhado mais de 400 novos pacientes por dia ao Governo Metropolitano para ajuda na busca de hospitais. O especialista disse que, em muitos desses casos, os pacientes não puderam ser hospitalizados até pelo menos o dia seguinte.
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