Sanofi e GSK atrasam vacina contra o coronavírus chinês
Uma vacina contra o coronavírus que está sendo desenvolvida conjuntamente pela empresa francesa Sanofi e a britânica GlaxoSmithKline será adiada pelo menos até o final do próximo ano.
Na sexta-feira (11), os dois gigantes farmacêuticos disseram que os resultados temporários dos testes clínicos mostraram uma resposta imunológica insuficiente em pessoas idosas, embora a vacina parecesse ser eficaz em participantes mais jovens.
Em setembro, as empresas disseram que planejam buscar autorização até a primeira metade de 2021. A necessidade de modificações significa que ela, agora, estará potencialmente disponível no quarto trimestre do próximo ano.
A Organização Mundial da Saúde – OMS, disse que, até quinta-feira (10), 52 candidatos à vacina avançaram para testes clínicos em humanos.
A Austrália parou o desenvolvimento de uma vacina depois que os testes mostraram que a mesma poderia interferir no diagnóstico do HIV.
Enquanto isso, a empresa farmacêutica britânica AstraZeneca está se unindo a pesquisadores russos para testar se uma combinação de suas respectivas vacinas contra o coronavírus chinês oferece melhor proteção.
O braço russo da AstraZeneca disse, nesta sexta-feira (11), que planeja iniciar os testes clínicos usando as duas no final deste mês.
A empresa está desenvolvendo uma vacina com a Universidade de Oxford. A Rússia já iniciou inoculações em grande escala usando a vacina Sputnik V, desenvolvida domesticamente. Ambas precisam ser administradas duas vezes.
A AstraZeneca disse em uma declaração: “Combinações de diferentes vacinas contra o coronavírus chinês podem ser um passo importante para gerar uma proteção mais ampla através de uma resposta imune mais forte”.
O ensaio clínico foi, alegadamente, proposto pelo lado russo, incluindo o Fundo Russo de Investimento Direto, que financiou a pesquisa para o Sputnik V.
As autoridades com o fundo afirmaram que acolhem favoravelmente a cooperação entre os produtores de vacinas.
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